quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O Rio Grande do Sul terá 150 postos de recadastramento

Rio Grande do Sul

A partir de oito de setembro, a regularização do armamento poderá ser feita em 150 lojas no Estado

A Polícia Federal vai ampliar o número de locais para recadastramento de armas. A partir de oito de setembro, a regularização do armamento poderá ser feita em 150 lojas no Estado, que disponibilizam computadores para realizar o serviço gratuitamente. O prazo se encerra em 31 de dezembro.

O recadastramento agora é isento de qualquer taxa e dispensa avaliação psicólogica e a necessidade de teste prático de tiro. Ele dá direito ao registro provisório. Em até 90 dias, o dono da arma tem de levar a documentação na PF para obter o registro definitivo.

O recadastramento também pode ser feito em casa, pela internet, pelos sites da PF ou da Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições.

Cerca de dois milhões de armas já foram recadastradas, sendo 200 mil no Estado. Em abril, o governo federal decidiu prorrogar o prazo para o recadastramento de armas em todo o Brasil. Com isso, os proprietários têm agora até 31 de dezembro para regularizar a posse de armamentos, o que deve ser feito junto ao Departamento de Polícia Federal (DPF).

Buscando facilitar o processo burocrático, o DPF e a Associação Nacional da Indústria de Armas e Munições (Aniam) estão atuando em conjunto na divulgação da campanha Recadastre sua Arma e Garanta seus Direitos. “O referendo confirmou que qualquer brasileiro, acima dos 25 anos, pode ter até seis armas de fogo em casa. Para isso, elas devem estar legalizadas junto à Polícia Federal”, explica o diretor institucional da Aniam, Salesio Nuhs.

No ano passado, 100 mil armas foram recadastradas no Estado - 90% delas em dezembro. E é justamente para evitar longas filas que o DPF e a Aniam realizaram uma entrevista coletiva ontem. “Queremos contar com o apoio da imprensa para que a campanha chegue a todos os brasileiros”, ressalta o delegado da PF, Alexandre Isbarrola.

O objetivo é recadastrar até oito milhões de armas em todo o País. Só no Rio Grande do Sul, a expectativa é de que sejam 800 mil unidades - ou seja, 10% do total nacional. “Cerca de dois milhões já foram recadastradas, sendo 200 mil no Estado”, conta Nuhs.

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